Nenhuma identificação a quem pertenceria aquela rosa solitária. Talvez me pudesse fazer companhia... Não ficaríamos as duas tão sós...
Peguei na flor e coloquei-a numa jarra esquecida num canto obscuro do armário e acariciei-a com um pouco de água.
Teria sido deixada por descuido? Ou propositadamente?
Que significado teria?
Ela suspeitava quem a teria deixado lá... Claro, veio no regaço de uma mão... Talvez masculina...
Mas um olhar bastou para eu também ter a certeza que tinha sido ele que a colocou ali perdida na imensidão de um gabinete vazio.