Os TEXTOS que se seguem são pura FICÇÃO e qualquer semelhança com a REALIDADE é pura coincidência!
Este espaço permite-me dar-vos a conhecer todo o meu entusiasmo pelas palavras.


df @ 18:36

Qui, 29/10/09

Ouvi o som abafado da campainha tocar. Resisti em sair do conforto e do calor da casa-de-banho para atender um estranho. Não queria.

Embrulhei-me numa grande toalha bege e silenciosamente, pé ante pé, fui até à porta da entrada. Coloquei-me em bicos de pé e espreitei pelo pequeno orifício.

Não podia ser. Não podia ser ele. Aqueles cabelos castanhos escuros que eu acariciara tantas vezes, aqueles olhos brilhantes  e esperançosos, o pequeno nariz com uma ligeira curva devido a uma queda. Todos os pormenores daquele rosto. Eu conhecia-os e ainda assim teimava em não querer enfrentá-lo. Nem a ele, nem aos meus sentimentos...

Encostei-me à porta, inspirando e expirando, como que tentando ganhar forças para mais uma discussão.

Finalmente abri a porta.

Ali, defronte a ele, deparei-me com um homem abatido, triste e desolado.

Deixei-o entrar mesmo antes de ele pronunciar o breve cumprimento de boa tarde.

Ele não conhecia aquela casa. Aquela casa era só minha. Ali, no Porto, tinha um espaço só meu, sem que ninguém entrasse sem avisar...

Fui imediatamente ao meu quarto vestir-me. Uma calça de fato de treino azul escura sem elástico no cós e uma camisola de algodão branca. Regressei com a mesma rapidez à sala, onde o tinha deixado.

Os nossos olhos cruzaram-se e ficaram estáticos, como que hipnotizados. Vi-o aproximar-se de mim, sem que pudesse evitá-lo. Acariciou-me a barriga com carinho, tentando sentir o nosso filho. Deixei-o chegar-se mais a mim. Eu queria, eu precisava de sentir o toque dele, tinha tantas saudades do toque dele. Sussurrou-me ao ouvido que me amava como desde o primeiro dia em que me vira e que tinha chegado a vez dele de correr riscos. Ia-se mudar para o Porto.

 




df @ 10:48

Ter, 27/10/09

(Imagem retirada da net)

 

- Isso foi mais uma oportunidade desperdiçada por ti. Durante dois dias não me ligaste tal como disseste. Nem sequer apareceste na loja... A tua desculpa já me cansou, Tiago. Sei perfeitamente que foste para os copos com os teus amigos e não estiveste a trabalhar como disseste. Se querias ter uma oportunidade tinha-la aproveitado. Não é por mostrares ciúmes, que faz com que te perdoe. Não é por de vez em quando te preocupares comigo, que te posso perdoar essas falhas.

- E agora vais armar-te em esposa perfeita, Diana? Em mulher perfeita? Enganaste! - fez um brevíssima pausa, passou as mãos pelo rosto com barba de um dia e continuou: - Tu tornaste a nossa convivência num autêntico inferno. Eras tu, tu, tu, tu e tu, nunca eu. As tuas necessidades tinham que ser sempre satisfeitas. Cansaste-te de viver com os meus pais, atazanaste-me o juízo para sairmos de lá. Querias fazer alguma coisa e como não arranjávamos emprego, não te cansaste enquanto não nos endividássemos no banco. Depois, a porcaria da loja tornou-se a tua prioridade. Deixámos de ser nós, para te dedicares a cem por cento à sapataria. Eu que te dei sempre tanto apoio, deixei de estar em segundo lugar, para num piscar de olhos, passar para terceiro. Já reparaste na ironia? Quis vir para perto dos meus pais para não me sentir tão desenquadrado como me sentia em Lisboa, mas tu conseguiste a proeza de me manter assim. Tu, com a tua triste história de menina com um passado de violência, tu com uma família desfeita, tu sem casa, tu sem ninguém. Parece que nunca ultrapassaste isso, tu nunca quiseste ultrapassar isso, para as pessoas continuarem a sentir pena de ti.

Uma lágrima espreitou, mas ele continuou, sem qualquer tipo de remorso.

- Tu foste sempre tão egoísta, Diana, que nem te apercebes. Falas de mim? É fácil acusar., quando não se quer ver os próprios defeitos. Quando te conheci, pensei sinceramente que te conseguia fazer esquecer tudo e acho que durante um tempo consegui, não foi?

Entre as lágrimas que abundavam o meu rosto e num choro quase inaudível, acenei com a cabeça afirmativamente.

- Mas depois algo se passou, não sei o quê, voltaste a refugiar-te no teu mundo, voltaste a sentir pena de ti própria, voltaste a sentir necessidade de lembrar as pessoas que tinhas sofrido muito. Voltou a fazer uma pausa.

A respiração ofegante parecia que se conseguia ver. O rosto dele tomou um aspecto mais leve. Tudo o que havia guardado para si tinha vindo a acumular-se de tal forma, que naquele momento explodiu numa bola de acusações.

Talvez eu merecesse todas aquelas palavras. Talvez eu tivesse feito tudo aquilo...

O meu telemóvel começou a tocar e o som vibratório tornou-se irritante ao roçar no tampo de madeira da mesa de jantar.

- Bem, acho que já foi tudo dito - afirmou ele. - Agora sim, concordo contigo. Já não há nada para falarmos. Mas antes de me ir embora, apenas te digo uma coisa: és uma mulher completamente frustrada e hás-de continuar a sê-lo. Enquanto não conseguires seguir em frente, aceitar tudo o que te aconteceu, hás-de continuar a não te sentir realizada - e terminou em tom de desprezo - Espero sinceramente que esse teu amigo do passado te conseguia ajudar a ultrapassar tudo isso, porque senão nem com ele serás feliz. E, apesar de neste momento te odiar profundamente, desejo que encontres aquilo que queres, seja lá o que for. - Passou por mim e mesmo ao meu lado, concluiu - Já podes atender o telemóvel. Pode ser o teu amigo...

Segundos depois ouvi a porta de saída bater com violência, fazendo-me estremecer e finalmente atendi a chamada. Era a Raquel.

 




df @ 11:40

Qui, 22/10/09

- Mas eu sempre te disse que a nossa vida começava a partir do momento em que nos conhecemos. O que estava para trás, tinha deixado de ter importância - disse, sentando-se no outro sofá.

- Porra, Tiago, mas isso sempre só valeu para mim. Tu vieste atrás do teu passado ao regressarmos aqui. Nem de deste ao trabalho de encontrar um casa para nós - enquanto discursava a minha veemente opinião, levantei-me para pegar no maço de tabaco, que estava escondido algures numa gaveta do aparador. - Só passado quase um ano de eu quase enlouquecer em casa dos teus pais, é que começamos a procurar a nossa casa! - enfatizei esta última parte. - E de certeza que só o fizeste porque já não aguentavas ouvir-me queixar da tua mãe e do teu pai. Entendes? Isso de colocar um ponto final no passado foi sempre uma treta! No fundo, acho que nunca quiseste enfrentar o facto de conheceres uma pessoa que tinha sofrido maus-tratos por parte dos pais - finalmente acendi o cigarro que tinha na mão e soltei uma baforada mesmo em direcção a ele. Não tinha o hábito de fumar dentro de casa, primeiro porque não gostava e em segundo por respeito ao Tiago, que não fumava. Aquilo certamente iria irritá-lo. - Acho que nunca quiseste crer que isso era uma realidade, que já deixara de ser uma ficção de televisão ou simplesmente mais uma notícia no jornal.

- Não, Diana, não foi bem assim... Quer dizer... Sinceramente, o que te acabei de dizer é verdade. Sempre achei que o teu passado não iria ter influência na nossa relação, porque era passado e tu estavas a trezentos quilómetros de casa por opção própria. Além disso, se me mostrei indiferente a isso, era porque não queria que tu estivesses sempre a recordar - retorquiu, levantando-se e dirigindo-se a mim. Tirou-me o cigarro da mão e apagou-o imediatamente no cinzeiro limpo de vidro transparente.

- Não entendes que eu simplesmente fugi? Fugi para não continuar a sofrer? Mas eu sofria, mesmo longe, eu sofria. Eu tive que abandonar tudo o que conhecia e tive que deixar a pessoa que sempre me apoiou, a única que me apoiou na merda desta vida!

- E agora ele volta a entrar na tua vida - comentou.

- Sim e vou fazer os possíveis para que não nos voltemos a separar - declarei prontamente.

O Tiago continuava em frente a mim, o seu rosto já deixara há muito de mostrar uma aparente compreensão. Agora tinha dado lugar uma expressão irada, de intenso ciúme.

Nunca o vira assim e tinha receio daquilo que ele me pudesse dizer. As palavras conseguiam ser igualmente violentas como uma bofetada. E eu conhecia as duas formas...

. Nem deixas arrefecer a nossa cama, Diana, é isso?

- O quê?! - exclamei.

- Não foi exactamente isso que vocês fizeram ontem? À hora que ele saiu daqui ontem só podia - atacou.

- Estiveste a vigiar-nos, Tiago? Como é possível que o tenhas feito? Já não tens respeito por mim nem por ti, Tiago?

- Ora, Diana, tu é que provocaste isso - virou-me costas, dirigindo-se até à janela. Tornou a voltar-se para mim - Como querias que reagisse? Sou teu marido e teu amigo. O teu pai faleceu e só soube, porque fui à loja e vi que estava fechada. Aquela tua amiga do café é que me falou. Olha com que cara é que fiquei! - Apontou-me o dedo, estando sempre em tom acusatório - Nem ao funeral me disseste para te acompanhar, Diana. Depois houve a missa de sétimo dia... Dispensaste a minha presença mais uma vez e quando te telefonei estavas com ele...

- Porra, Tiago, o Ricardo estava lá, o meu pai foi uma pessoa muito importante para ele, por mais que me custe a admiti-lo. Era evidente que ele estaria lá - Acendi um novo cigarro. Sentia que o meu corpo hesitava em manter-se direito na sua presença. Precisava de respirar fundo e me sentar - Acabamos por ir jantar juntos.

- Sim, sim...

- O que queres dizer com isso? Da outra vez disse-te para não fazer cenas de ciúme, que não havia motivo para tal.

- Pois, mas agora já há! - exclamou, berrando.

- E se houver? Tiago, nós estamos divorciados. Já não vivemos juntos há quase três meses.

- Mas ainda há duas semanas fomos para cama.

 




df @ 21:28

Sab, 17/10/09

Pousei o telemóvel em cima da mesa da sala e dirigi-me para o hall.

O Tiago já tinha dado um passo para o interior do apartamento e apresentava-se com um ar algo ansioso.

Estava vestido, como habitualmente, com um fato de grande qualidade e, apesar do final do dia, ainda bem engomado. A camisa branca, acompanhada por uma gravata vermelha de seda já um pouco larga no nó, contrastava com o preto do fato. Elegante como sempre, pensei.

- O que estás aqui a fazer?

- Pensei que podíamos conversar.

- Mas quantas vezes preciso de te dizer que já não há nada para conversar? - retorqui, tentando omitir a minha vontade de o insultar pela invasão de privacidade.

- Acho que precisamos de nos sentar e conversar como adultos.

- Não o temos feito porque tens-te comportado como um autêntico imbecil.

- Bem, não vim aqui para ser insultado!

- Não estou a dizer nenhuma mentira, Tiago. Não me tens respeitado, não tens respeitado as minhas decisões, não tens respeitado o Ricardo, que sempre foi uma pessoa com uma importância enorme na minha vida, como tu sempre soubeste.

- Posso entrar? - perguntou. Sem esperar pela minha resposta, fechou a porta nas suas costas e foi até à sala, onde se acomodou no sofá.

- Claro, querido. Senta-te, faz de conta que estás em tua casa - ironizei.

- Bem, - começou ele com uma aparente calma na voz - sei que praticamente o nosso casamento está acabado, mas pensei que talvez merecêssemos uma segunda oportunidade.

- Tiago, quantas oportunidades já nos demos um ao outro? Não nos conseguimos entender, ponto final. - falei, hesitando em me aproximar mais do sofá.

- Agora vejo que a nossa vinda para cá foi um erro - admitiu. - Éramos tão felizes em Lisboa... Talvez se voltássemos, talvez se regressássemos ao sítio onde nos conhecemos, onde namoramos e casamos. onde...

- Mas foste tu que quiseste vir, não fui eu - interrompi - Eu vim por ti, Tiago. Larguei tudo em Lisboa, tudo aquilo que eu lutei para conseguir, por ti, porque tu te cansaste de estar longe dos teus pais, dos teus amigos, do local onde cresceste...- uma lágrima teimava em querer aparecer no meu rosto. Discretamente, passei os dedos pelo olho direito.

- Eu sei disso - disse, levantando-se. Movimentou os braços num gesto de rendição. - Mas não percebi que desde que te conheci, tudo o resto deixou de ter importância!

_ Mas isso já vem tarde, Tiago - contrapus, desviando-me dele e indo eu desta feita até ao sofá. Sem me sentar e virando-me para ele, falei - Não adianta isso agora. Não adianta, porque em primeiro lugar, eu já te tinha pedido para regressarmos e tu disseste que a nossa vida agora era aqui na Maia, em segundo lugar, realmente quem não quer ir embora daqui agora sou eu e em terceiro lugar, porque é que achas que te daria ouvidos agora, se tu nunca me ouviste?

- Talvez, porque ainda nos une um sentimento muito forte... -  alvitrou.

- Sim, até é possível - Decidi sentar-me no sofá de três lugares, que se encontrava encostado à parede com janela. A cortina azul deixava passar ainda uma ténue luz do dia por entre os orifícios da persiana corrida abaixo. - Acho que o mal foi querermos ignorar aquilo que realmente queríamos em detrimento de um sentimento chamado amor. Repara: eu fugi da minha família, porque me maltratava, tu deste-te ao luxo de te afastar dela, para teres uma experiência de vida. Tu sempre sentiste saudades da tua família, eu nunca senti saudades da minha. Tu nunca aceitaste isso e, apesar de tudo, eu fiz-te a vontade de regressar contra tudo aquilo que eu queria.

 




df @ 23:01

Dom, 11/10/09

 

Sentei-me no sofá da sala de paredes beges, sabendo que já foi – e voltará a ser – um local onde já partilhamos muitos momentos a sós, nas tardes frias de inverno, com a lareira acesa, mesmo à nossa frente.
Estás longe…
Peguei numa folha branca e numa caneta e comecei a desenhar algumas letras. Tinha tantas saudades tuas, tantas coisas para te contar e não sabia como…
Ergui a cabeça e olhei pela janela grande. Tinha colocado a cortina laranja para trás para poder ver o movimento exterior: pessoas a pé, acompanhadas por outras, carros, o metro…
Sentia-me sempre muito segura ali, mesmo sem a tua presença física. Mas conseguia imaginar-te a entrar devagarinho na sala, como muitas vezes fazias após um dia de trabalho, para não me incomodares nas minhas constantes ausências de consciência, em que vagueava lentamente pela minha imaginação. Era então que, com cuidado, puxavas o cobertor fino axadrezado, de cor bege e laranja para cima, aconchegando-me. O símbolo chinês bordado em castanho em ponto grande, que o povoava mesmo no centro, era estranho para nós, mas gostávamos de pensar que significaria amor, pois era exactamente aquilo que sentíamos um pelo outro. Depois tiravas os sapatos pretos, deixando-os em cima do extenso tapete, colocado entre o sofá e o móvel negro da televisão, exactamente com as mesmas cores do cobertor e sentavas-te no exíguo espaço do sofá, que eu não ocupava. Sabia que ficavas ali por alguns minutos, observando-me, acariciando os meus cabelos longos pretos.
Mas agora estás longe…
O incenso de morango começava a deixar o seu saboroso aroma no ar, deixando-me ainda com uma maior saudade.
Eu estou em Portugal e tu estás há mais de duas semanas em França. Tão longe e tão perto.
Escrevo-te. Escrevo-te aqui na nossa sala, com receio de não conseguir transmitir todos os meus sentimentos pelo telefone.
Sentes saudades minhas?
A fotografia grande, que ocupa a parede onde está o aparador preto, mostra um dos momentos mais felizes da nossa curta vida em conjunto. Estávamos na praia de Salgueiros, em Gaia, e acompanhava-nos um pôr-do-sol magnífico. Tínhamos acabado de descobrir que íamos ser pais…
Mas agora eu estava sem ti, com o nosso gato malhado aninhado aos meus pés, e o nosso bebé de quatro meses a dormir tranquilamente no sofá preto, de tecido sintético, embrulhado cuidadosamente no pequeno cobertor branco.
Levantei-me e dirigi-me para a mesa oval negra, que tinha o computador portátil ligado e uma taça de vidro decorativa. Sentei-me numa das quatro cadeiras de madeira, também pretas, de tecido bege.
Lembrava-me que tínhamos sido muito exigentes na decoração da nossa sala, pois queríamos sentirmo-nos bem dentro do nosso lar.
Abri um documento de texto e comecei a transpor as palavras que tinha escrito na folha. Não tinha conseguido descrever exactamente aquilo que queria. As saudades eram tantas e acabei por te falar das pequenas aventuras que tinha tido com a nossa filha, durante a tua ausência. Ela estava tão bonita e parecia que nestes parcos dias que já não estavas connosco, ela tinha crescido tanto…
Enviei-te por e-mail aquilo que consegui desabafar e desliguei o computador.
Tornei a olhar em volta para a nossa sala.
As estantes, recheadas de livros que se debruçavam sobre vários temas, faziam-me lembrar o nosso intenso gosto pela leitura. Dirigi-me às duas estantes de mogno e tirei o livro ‘A insustentável leveza do ser’, de Milan Kundera, que me tinhas oferecido há uns anos e que eu tinha devorado em poucos dias. Decidi recordar esse romance, enquanto o sono comandava as acções da nossa menina.
Voltei a sentar-me no sofá e após alguns minutos embrenhada naquelas páginas, ouvi a porta da sala ranger devagarinho. Eras tu. Tinhas voltado para mim, fazendo-me uma surpresa. A formação que tinhas ido fazer pela empresa onde trabalhavas tinha acabado e agora juntos, podíamos regressar ao nosso blog e continuar a escrever, ali no conforto da nossa sala, sobre o desenvolvimento da nossa primeira filha.

 

Texto escrito para o blog 'Fábrica de Histórias'.
 



DESAFIO

Coloquei-vos há tempos o desafio de darem um TÍTULO à nova história que se irá desenvolver nos próximos meses aqui. Ainda não vos dei muita informação, a não ser que as personagens se chamam Rafael e Juliana e que trabalham na mesma empresa. Conforme vou publicando os posts, certamente irão perceber que há muitos segredos para serem revelados...
Além do título, também espero que deixem nos comentários o vosso feedback.
Obrigado
A Gerência

Rubricas:

Além de uma nova história a decorrer no blog, acompanhem também a nova rubrica do blog 'PERDIDOS E ACHADOS DA VIDA', pequenos textos que incidem sobre... Leiam e descubram...

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