Os TEXTOS que se seguem são pura FICÇÃO e qualquer semelhança com a REALIDADE é pura coincidência!
Este espaço permite-me dar-vos a conhecer todo o meu entusiasmo pelas palavras.


df @ 15:07

Qua, 23/12/09

Aqui vai o segundo texto desta nova história.

 

CAPÍTULO UM - PARTE DOIS

 

- Isa, faz-me um favor, quando vires o Rafael sair, avisa-me e empata-o. Quero falar com ele - disse Juliana, pelo telefone à recepcionista.

- De certeza? Ouvi dizer que vocês voltaram a discutir.

- Os rumores correm depressa - comentou friamente. - Não interessa se discutimos ou não, Isa, avisa-me quando ele sair.

Ela anuiu e desligou o telefone.

Juliana olhou o monitor e depois rodou a cadeira para a janela do seu gabinete. Tomara uma decisão e já não havia forma de voltar atrás. Não queria.

Pouco depois das seis da tarde, recebeu o telefonema pelo qual esperava. Pegou na carteira e no casaco e saiu desenfreada, descendo as escadas atabalhoadamente.

- Desculpa, Juliana, sei que não demoraste muito, mas ele não estava para conversa hoje, mas acho que ainda consegues apanhá-lo no estacionamento.

- Obrigado na mesma, Isa. Diz ao José que já saí e que depois lhe explico.

Saiu mais uma vez com pressa, abrindo a porta, desaforada, correndo para o que lhe pareceu ser o carro dele. Não tinha por hábito reparar nessas coisas.

- Espera, Rafael - pediu, batendo no vidro do lado do passageiro.

Ele olhou-a com desagrado. Não queria mais discussões. Talvez por isso, em vez de arrancar e ignorá-la, decidiu abrir a porta do carro e saiu.

- O que se passa, Juliana? - perguntou, impaciente.

- Eu quero somente que percebas que entre nós não pode existir nada - começou.

- Então agora já admites o que se passou entre nós? Já começava a pensar que tinha sido imaginação minha. - falou.

- Não precisas de usar sarcasmos comigo. O facto de eu te dizer que não vai resultar, é que há pelo menos dois motivos muito fortes para isso. - contornou o carro e aproximou-se dele.

- Ai sim?! - retorquiu ele, céptico da afirmação dela.

- Sim e se me deres oportunidade, sei de um sítio onde podemos conversar sem ser no nosso posto de trabalho, com toda a comodidade.

- E se eu te negar esse prazer? - perguntou, dando mais um passo na sua direcção.

- Acredita que não será prazer algum. - respondeu, retrocedendo. - Quero apenas que entendas, uma vez por todas, os meus motivos. Não quero continuar com as nossas discussões. Não é bom para nós nem para a empresa.

- Está bem! - acatou ele, continuando sem acreditar que finalmente após meses de sedução, iria saber os motivos de contínua rejeição.

- A viagem demora mais de trinta minutos. Espero que tenhas o depósito cheio. - afirmou ela, tentando evitar esboçar um sorriso perante a facilidade com que disse uma graçola.

 

 



DESAFIO

Coloquei-vos há tempos o desafio de darem um TÍTULO à nova história que se irá desenvolver nos próximos meses aqui. Ainda não vos dei muita informação, a não ser que as personagens se chamam Rafael e Juliana e que trabalham na mesma empresa. Conforme vou publicando os posts, certamente irão perceber que há muitos segredos para serem revelados...
Além do título, também espero que deixem nos comentários o vosso feedback.
Obrigado
A Gerência

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Além de uma nova história a decorrer no blog, acompanhem também a nova rubrica do blog 'PERDIDOS E ACHADOS DA VIDA', pequenos textos que incidem sobre... Leiam e descubram...

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