Quase recuperada, apesar de ainda me esperarem uma semana de gesso e duas semanas com uma canadiana (não gosto do termo muleta...), tomei coragem e enfrentei o mundo, com os olhares de conhecidos e desconhecidos sobre mim.
Naquele espaço habitual de confraternização, alguns cumprimentaram-me com o olhar, outros vieram ter comigo, perguntando o que se tinha passado.
Naquelas cinco semanas em casa, com pouca socialização, pensei em várias histórias, mas nada como dizer a verdade: tropecei nas calças e estatelei-me no chão. Desastrada, não? Raio das calças à boca de sino. Afinal, quem teve essa brilhante ideia? Eu não, com certeza.
Mas faltou a tua presença. Claro que não nos falávamos. Nem sequer nos conhecíamos, mas sentia a tua falta...